Sexta-feira, 23, embarco no voo de retorno a Maceió, após a reunião de trabalho, em Brasília, com a SECADI/MEC.
Embarque finalizado, estamos voando pelo asfalto, às vezes, desgastado, feito buracos nas nuvens ( teve turbulência, um chocalhar, que parecia não acabar nunca).
No meu assento á janela concentro-me na recente leitura, uma estratégia para o tempo voar junto com as nuvens, e daí, na hora do serviço de bordo, ouço a aeromoça perguntar:- Prefere biscoito doce ou salgado, Arísia?
Respondo, com um silencioso olhar de surpresa, tipo ôxe e fiquei auto inquirindo: como a aeromoça sabe, meu nome?
Aguço a atenção para observar se ela interpela outros ageiros pelo nome e percebo que não. É senhor e senhora, o tratamento formal, até meus vizinhos de assento, assim foram tratados. Olho no meu entorno para ver se tem alguma identificação, que me identifique, e nada.
E na hora da bebida, a aeromoça, insiste:- Qual a bebida , Arísia?
Peço café e gentilmente a aeromoça diz:- Posso te servir, em algo mais, Arísia?
Logo após, peço mais um pouco de café e a outra aeromoça assume o tratamento formal ao me chamar de senhora.
E foi assim, que uma aeromoça da Latam, me chamou pelo nome, durante o voo e voltei feito a escritora britânica Agatha Christie, querendo desvendar o mistério.
E eu nem sei o nome da aeromoça da LATAM que me chamou pelo nome.